A incerteza do tempo atual e as ameaças colocadas ao desenvolvimento global foram tema da 3ª edição das Conferências de Lisboa. Durante dois dias, dezenas de oradores nacionais e internacionais debateram questões ligadas à fragilidade e (in)sustentabilidade do desenvolvimento, à segurança e geopolítica mundiais, às condições de vida do planeta e da população, bem como aos desafios da União Europeia neste contexto.
Na sessão de abertura, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou para a existência de uma "tempestade quase perfeita", provavelmente irreversível em várias áreas, que condiciona o desenvolvimento humano. Sobre Portugal, foram realçados os consensos estáveis com a Europa e com o mundo lusófono, a ligação a África e à América Latina, e a visão aberta sobre migrações e refugiados.
Na sessão de encerramento das Conferências, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, afirmou a importância das grandes cidades europeias na luta contra o retrocesso dos valores da afirmação identitária da Europa, que hoje se verifica, defendendo o papel das cidades como pólos de defesa da diversidade, da inclusão e dos direitos humanos.
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